quarta-feira, 2 de julho de 2014

o tempo

o tempo passa. a correr. as coisas acontecem, as mudanças dão-se e acompanham esse tempo. tudo isto se dá porque assim tem quer e nós, observa-mos o que nos acontece sem pouco ou nada fazer para alterar o rumo das coisas. aceitar é o que de melhor temos a fazer porque o destino já está traçado. ou pelo menos há quem acredito nisso. eu não sei se acredito ou não. há coisas que eu acredito que aconteceram porque eu assim o escolhi, mas outras que acontecem se eu me aperceber e muito menos sem ter "escolhido" que acontecessem. foi o destino.
a minha vida vai dar uma grande volta agora mas fui eu que a escolhi. escolhi que devia começar a construir a minha vida independente de quem me acompanhou sempre e que se não fosse eu a fazê-lo, mais ninguém o poderia fazer. aceito o que vai acontecer porque fui eu que o escolhi e aceito também as consequências (duras) que vão cair sobre mim. vai-me custar. muito. vai-me custar mesmo muito, mas é assim que tem que ser e assim será.
as saudades vão ser muitas, a diferença vai ser muita mas assim como o tempo passa, o tempo também ajuda a curar (dizem eles).

terça-feira, 1 de abril de 2014

esquecimento

cheguei a pensar no esquecimento como uma coisa má: que só aparecia nos momentos errados, que me fazia esquecer da matéria do teste na altura em que eu o estava a fazer. no entanto, há pouco tempo aprendi que o esquecimento serve para que coisas novas entrem na nossa memória. 
tem sido ao contrário. o esquecimento não tem vindo. já não me lembro de ti todos os dias mas lembro-me muitos dias do que passámos e dá-me um arrepio e peço para que desapareças. posso pedir à vontade porque a minha consciência não me obedece, os sentimentos têm sido mais fortes do que a razão. luto sozinha e contra mim própria para atingir um objetivo que eu sei que não vou atingir porque simplesmente não quero. sei o que é melhor para mim, que não há nada que nos salve e que não vale a pena continuar mais isto. 
continuas aqui "comigo" como se nada se tivesse passado. continua tudo igual. e não sei se algum dia vou conseguir acreditar no dia em que já não estás.